segunda-feira, 22 de agosto de 2011

JMJ: O QUE OS JOVENS LEVAM DE VOLTA

Madri, 22 ago (RV) - “Que nenhuma adversidade os paralise. Não tenham medo do mundo e do
futuro, nem da sua fragilidade”. A Jornada Mundial da Juventude de Madri, a grande “Olimpíada da fé católica” concluiu-se ontem, domingo, após seis dias de celebrações, de reflexões, de exposições, de momentos culturais. Dias que tiveram o seu ápice no sábado à noite com a Vigília de Oração e neste domingo com a Missa de encerramento no aeroporto “Cuatro Vientos”. O Papa animou os dois milhões de jovens que pacificamente invadiram a capital espanhola e depois o aeroporto madrilenho, a permanecerem “enraizados na fé” diante de uma cultura relativista dominante, que “renuncia e não aprecia a busca da verdade”.

Bento XVI deu uma injeção de ânimos nos jovens provenientes de 193 países, que responderam com seus cantos, seus gritos, mas também com os momentos de oração e reflexão.

Nem a tormenta que chegou no momento da Vigília de sábado fez com que diminuísse o entusiasmo dos jovens e o afeto do Papa pelos seus jovens. A tormenta se transformou em “tormenta de fé”, e o Papa ciente das dificuldades agradeceu a multidão juvenil pelo sacrifício depois de suportar o calor e a chuva. “Nossa força é maior do que a chuva”.

Certamente permanecerão nos corações dos jovens as muitas afirmações de Bento XVI, entre elas “Deus nos ama, essa é a grande verdade da nossa vida e que dá sentido a todo o resto”.

Sobre a emoção vivida ontem com o anúncio da próxima Jornada no Rio de Janeiro, eis o que nos disse o Arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta.

Ouvimos ainda o presidente da Comissão Episcopal da Pastoral para a Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Eduardo Pinheiro.

Bento XVI reafirmou nestes dias a necessidade de ajudar os jovens discípulos de Jesus a manterem-se firmes na fé e a assumirem a “bela aventura de anunciá-la e testemunhá-la abertamente com a sua própria vida. Os jovens entenderam isso e certamente levam e retorno a casa, a certeza de pertencer à Igreja de Cristo. Os jovens brasileiros levam ainda nas suas mochilas a responsabilidade do próximo encontro e da acolhida daqueles jovens que irão ao Rio para encontrar o Papa, mas acima de tudo o Cristo Redentor.

De Madri, para a Rádio Vaticano, Silvonei José.

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