terça-feira, 20 de junho de 2017

A festa do Coração de Jesus

A Igreja Católica Apostólica Romana celebra a Festa do Sagrado Coração de Jesus na sexta feira da semana seguinte à Festa de Corpus Christi. O coração é mostrado na Escritura como símbolo do amor de Deus. Este sagrado Coração é a imagem do amor de Jesus por cada um de nós. Jesus revelou o desejo da Festa ao seu Sagrado Coração à religiosa Santa Margarida Maria Alacoque, na França, mostrando-lhe o “Coração que tanto amou os homens e é por parte de muitos desprezado”. Entre as Promessas que Jesus fez à Santa Margarida está a das Nove Primeiras Sextas Feiras do mês: “No extremo da misericórdia do meu Coração onipotente, concederei a todos aqueles que comungarem nas primeiras sextas feiras de cada mês, durante nove meses consecutivos a graça do arrependimento final. Eles não morrerão sem a minha graça e sem receber os Santos Sacramentos. O meu coração naquela hora extrema será um abrigo seguro”. As outras promessas do Coração de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque: 1 - Conceder-lhe-ei todas as graças necessárias ao seu estado; 2 - Porei a paz em suas famílias; 3 - Consolá-los-ei nas suas aflições; 4 - Serei seu refúgio na vida e especialmente na hora da morte; 5 - Derramarei copiosas bênçãos sobre suas empresas; 6 - Os pecadores encontrarão no meu Coração a fonte, oceano infinito de misericórdia; 7 - Os tíbios se tornarão fervorosos; 8 - Os fervorosos alcançarão rapidamente grande perfeição; 9 - Abençoarei os lugares onde estiver exposta e venerada a imagem do meu Coração; 10 - Darei aos sacerdotes a força de comover os corações mais endurecidos; 11 - O nome daqueles que propagarem esta devoção ficará escrito no meu Coração e de lá nunca será apagado. Peçamos a Deus Nosso Pai que aumente a nossa confiança no Sagrado Coração de seu Filho Jesus, e que o Imaculado e Doce Coração de Maria Santíssima seja sempre a nossa salvação. Assim Seja!
Autor: Padre Marco Ruas

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Um grito de socorro

Vivemos hoje em uma sociedade interativa. Nunca tivemos em outras eras conexões de noticias e informações tão rápidas como temos hoje. Podemos nos comunicar com qualquer lugar do mundo em poucos segundos sem ter que estar conectados a um aparelho fixo ou a um fio, pois hoje o serviço de telefonia móvel nos propicia este luxo: estar conectado com o mundo em qualquer hora e lugar. O mais engraçado é que com toda esta interatividade, vemos pais, mães e filhos que sabem tudo que se passa no mundo, se comunicam com tudo e com todos, mas não sabem o que se passa dentro de suas casas, pois na maioria das vezes não se comunicam entre si. Há uma grande maioria de famílias hoje que já não se encontram para fazer as refeições juntas, conversar então nem pensar. Somos mestres na comunicação “online”, mas somos um desastre para uma comunicação pessoal “olho no olho”.
Vivemos em uma época em que em alguns lares os pais estão abrindo mão do papel de educar seus filhos e estão como que terceirizando a educação dos filhos. Alguns estão passando este papel para as escolas, outros para as creches e outros até para os meios de comunicação social. Notadamente a internet hoje é de longe o meio mais usado. Hoje pelas chamadas “redes sociais” é possível saber tudo da outra pessoa sem que jamais se encontrem pessoalmente e é aí que também mora o perigo. Pois é um meio muito rico, mas que também esconde muitos perigos. Com a terceirização da educação dos filhos parece estar ocorrendo um fenômeno interessante, para se justificar as ausências vemos pais abrindo mão da sua autoridade de pai e mãe e assumindo mais a função de “amiguinhos” dos filhos. Com essa inversão de papeis os filhos estão ficando sem um referencial de autoridade. Vemos casos de pais que querem ter a aparência jovem e neste contexto ao sair com o filho fica difícil de saber quem é o pai e quem é o filho. Também conhecemos casos de filhas que ao saírem com as mães acabam tendo que disputar o seu namoradinho com a sua própria mãe. Chegamos ao cúmulo de alguns pais hoje não aceitarem ser chamados de “senhor/senhora” e de até alguns pais que se tornam avós não aceitarem ser chamados de “vovô/vovó” exatamente por não se admitirem estar ficando velhos ou experientes, como preferirem.
Estamos em uma sociedade violenta e por vezes insegura. Por isso vemos crianças de 10 anos de idade com aparelhos tecnológicos como smartphones, tabletes e notebooks em nome de uma pretensa segurança e para facilitar a comunicação. Com a ausência dos pais e com esta lacuna de presença e autoridade concreta, surgem perigos obscuros da rede que até pouco tempo se limitava a tomar cuidado com o acesso de “sites impróprios para menores de 18 anos”. Hoje temos o risco de aliciamento de menores para exploração sexual infantil, envio de fotos que recebem o nome de “nudes” e também chegamos aos jogos de computador. Nesse ultimo, temos relatos de jovens e até de adultos que passam dias e até semanas trancados jogando em um quarto sozinhos e isolados de tudo e de todos. Nestes últimos dias o grande terror das redes de noticias e também das rodas de conversas entre vizinhos tem sido o jogo “Baleia Azul”. A inquietação que fica é como a pessoa não é capaz de distinguir a realidade da ficção chegando ao ponto do suicídio. Apenas ingenuidade ou uma depressão que os pais não desconfiaram e acabou ficando sem tratamento?
Na experiência vocacional temos visto que os jovens de maneira geral têm deixado as congregações religiosas tradicionais e preferido procurar e ingressar em “Comunidades de Vida e Aliança”. Uma das práticas nestas comunidades é logo na chegada, ao iniciar o ano, o superior da casa vai ajudar o recém-chegado a desfazer as suas malas. Ao fazer isso acontece a seleção que consiste em ver o que é realmente necessário para a pessoa, quantas calças, quantas camisas e por aí vai. E os jovens aceitam e acha isso o máximo. Se antes ele tinha um quarto só para ele com banheiro, computador, celular a vontade, na comunidade ele vai dividir o quarto com até cinco pessoas, não terá computador pessoal e o uso do celular é monitorado pelo superior da casa. Nunca vi nenhum reclamando por passar a ter limite na vida.
 A título de conclusão.
Acredito que é importante os pais serem amigos dos seus filhos. Mas existem momentos em que eles precisam da figura do pai e da mãe. Ainda é tarefa fundamental dos pais ensinarem os valores fundamentais de uma convivência madura e sadia na sociedade. É tarefa dos pais ensinarem aquelas expressões mágicas que cabem em qualquer lugar: Por favor, Muito Obrigado, Com a sua licença, Bom Dia, Boa Noite. A importância dessas palavrinhas se aprende em casa, não na escola. A escola vai ensinar o seu filho a ler, escrever e interpretar. Como é triste receber o desabafo e até mesmo as noticias de alunos que agridem os professores dentro das salas de aula. E para mim o mais triste ainda é ver noticias que dizem que o pai e/ou a mãe foram na escola e também agrediram ou humilharam o professor do filho por que este tirou uma nota ruim. Ainda que o professor estivesse errado, poderíamos civilizadamente sentar e dialogar, mas muitas vezes o que se sabe é que o aluno não estudou, só ficou na televisão ou nos joguinhos de internet e agora quer ter uma boa nota por que isso pode desestimular o menino, sinceramente não dá pra acreditar. No campo religioso, sentar junto para fazer as refeições, ensinar a rezar as primeiras orações. A devoção pessoal e o hábito de rezar se aprende em casa, não na catequese da paróquia. A catequese da paróquia com a sua estrutura vai tentar incutir um pouco de doutrina na vida dos catequisandos. Hoje por causa de maridos e esposas descontrolados, criou-se a “Lei Maria da Penha”. Por causa de pais descontrolados criou-se a “Lei da Palmada”. Mas gosto sempre de lembrar pai e mãe: por mais que vocês sejam exigentes com seus filhos, por mais que as vezes vocês até cheguem a dar uma “palmada” no filho quando e/se necessário, vai doer bem menos que as chineladas e as pancadas da vida, e contra estas não existe apelo para a “Lei da Palmada”.
Pais sejam amigos dos seus filhos, brinquem, conversem sejam companheiros. Mas lembre-se, chega um momento que ele precisa da presença do pai e da mãe, aqueles que são amigos mas que também falam sério, chamam atenção e colocam limites.     

Autor: Padre Marco Ruas 
Reitor do Seminário Diocesano
Nossa Senhora da Luz/Propedêutico

sábado, 8 de abril de 2017

sábado, 11 de março de 2017

Palestra da Dra. Filó no Colégio Santo Antônio em 2017



















Áudio gravado nas dependências do Colégio Santo Antônio, em Belo Horizonte-MG, no dia 23 de fevereiro de 2017, em palestra da Dra. Filomena Camilo do Vale, conhecida como Dra. Filó.
Na palestra, ela falou sobre os desafios da infância, da criação, da alimentação saudável, da relação entre pais e filhos e também fez uma reflexão sobre o papel dos pais e professores no desenvolvimento das crianças. Vale a pena ouvir!




Fonte: Canal do Colégio Santo Antônio no Youtube, segue link https://www.youtube.com/channel/UCAJFQhHTBdgIJIqXSHAq2aw

Site do Colégio Santo Antônio: www.colegiosantoantonio.com.br