sábado, 15 de dezembro de 2018

Por uma vida sem filtros


Como você enxerga o mundo ao seu redor? A vida pode ser muito mais bonita sem filtros. Feliz Natal. =) #Canonbr #NatalCanon

Vídeo disponível no canal da Canon Brasil em https://www.youtube.com/channel/UCXpOPBZ2MEFPljcUMDw7GOA

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Não existe criança difícil, difícil é ser criança em um mundo de pessoas cansadas


Não existe criança difícil, o difícil é ser criança em um mundo de pessoas cansadas, ocupadas, sem paciência e com pressa. Existem pais, professores e tutores que se esquecem de um dos compromissos mais importantes da educação de uma criança: o de oferecer aventuras infantis.
Este é um problema tão real que, por vezes, podemos ficar preocupados pelo simples fato de uma criança ser inquieta, barulhenta, alegre, emotiva e enérgica. Há pais e profissionais que não querem crianças, querem robôs.
O normal é que uma criança corra, voe, grite, experimente, e faça do seu ambiente um parque de diversões. O normal é que uma criança, pelo menos nas idades prematuras, se mostre como ela é, e não como os adultos querem que ela seja.
Mas para conseguir isso, é importante entender duas coisas fundamentais:
·         A agitação não é uma doença: queremos um autocontrole que nem a natureza nem a sociedade fomenta.
·         Fazemos uma favor às crianças se as deixarmos ficar aborrecidas e evitarmos a superestimulação.

Doenças? Medicação para as crianças? Por quê?

Mesmo estando muito na moda no setor de saúde e escolar, a verdadeira existência do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é muito questionável, pelo menos da forma exata como está concebido. Atualmente considera-se que este transtorno é uma caixa onde se amontoam casos diversos, que vão desde problemas neurológicos até problemas de comportamento ou de falta de recursos e habilidades para encarar o dia a dia.
As estatísticas são esmagadoras. Segundo dados do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais IV- TR (DSM-IV TR), a prevalência do TDAH nas crianças é de 3 a 7 casos por cada 100 meninos e meninas. O que preocupa é que a hipótese biológica subjacente a isto é simplesmente isso, uma hipótese que é comprovada por ensaio e erro com raciocínios que começam por “parece que isto ocorre porque…“.
Enquanto isso, estamos supermedicando as crianças que vivem conosco porque elas mostram comportamentos perturbadores, porque não nos mostram atenção e porque parecem não pensar quando realizam as suas tarefas. É um tema delicado, por isso temos que ser devidamente cautelosos e responsáveis, consultando bons psiquiatras e psicólogos infantis.
Partindo desta base, devemos destacar que não existe um exame clínico nem psicológico que determine de forma objetiva a existência do TDAH. Sem dúvida os exames são realizados com base em impressões e realização de provas distintas. O diagnóstico é determinado com base no momento em que são realizadas e na impressão subjetiva destas provas. Inquietante, não é?
Não podemos esquecer que estamos medicando as crianças com anfetaminas, antipsicóticos e ansiolíticos, os quais podem causar consequências nefastas no desenvolvimento neurológico delas. Não sabemos qual vai ser a repercussão deste medicamento e muito menos do uso excessivo do mesmo. Um medicamento que apenas vai reduzir a sintomatologia, mas que não reverte de forma alguma o problema.
Parece uma selvageria, mas… Por que isso continua? Provavelmente um dos motivos é o financeiro, pois a indústria farmacêutica move bilhões graças ao tratamento farmacológico administrado às crianças. Por outro lado está a filosofia do “melhor isto do que nada”. O autoengano da pílula da felicidade é um fator comum em muitas patologias.
Deixando de lado rótulos e diagnósticos que, na proporção em que se dão, tornam-se questionáveis, devemos colocar os freios e ter consciência de que muitas vezes os que estão doentes são os adultos, e que o principal sintoma é a má gestão das políticas educativas e das escolas.
Cada vez mais especialistas estão tomando consciência disto e procuram impor restrições a pais e a profissionais que sentem a necessidade de colocar a etiqueta de TDAH em problemas que, muitas vezes, provêm principalmente do meio familiar e da falta de oportunidades dadas à criança para desenvolver as suas capacidades.
Como afirma Marino Pérez Álvarez, especialista em Psicologia Clínica e professor de Psicopatologia e Técnicas de Intervenção na Universidade de Oviedo, o TDAH nada mais é que um rótulo para comportamentos problemáticos de crianças que não têm uma base científica neurológica sólida como é regularmente apresentada. Ele existe como um rótulo infeliz que engloba problemas ou aspetos incômodos que efetivamente estão dentro da normalidade.
“Não existe. O TDAH é um diagnóstico que carece de identidade clínica, e a medicação, longe de ser propriamente um tratamento, é na realidade doping”, afirma Marino. Generalizou-se a ideia de que o desequilíbrio neurológico é a causa de vários problemas, mas não há certeza de que ele seja causa ou consequência. Isto é, os desequilíbrios neuroquímicos também podem ser gerados na relação com o que rodeia a criança.
Ou seja, a pergunta adequada é a seguinte: o TDAH é ciência ou ideologia? Convém sermos críticos e olharmos para um mundo que fomenta o cerebrocentrismo e que procura as causas materiais de tudo sem parar para pensar sobre o que é a causa e o que é a consequência.
Partindo desta base, deveríamos pensar em quais são as necessidades e quais são os pontos fortes de cada criança e de cada adulto suscetível a ser diagnosticado. Abordar isto de maneira individual proporcionará mais saúde e bem-estar, tanto dos pequenos como da sociedade em geral. Então, a primeira coisa que devemos fazer é uma análise crítica de nós mesmos.

sábado, 8 de setembro de 2018

Natividade de Nossa Senhora


 “A celebração de hoje — lemos no trecho dos discursos de santo André de Creta proclamado no atual Ofício das leituras — honra a natividade da Mãe de Deus. Mas o verdadeiro significado e o fim deste evento é a encarnação do Verbo. De fato Maria nasce, é amamentada e cresce para ser a Mãe do Rei dos séculos, de Deus”. É este afinal o motivo pelo qual somente de Maria (além de João Batista e naturalmente Jesus Cristo) não é festejado só o nascimento para o céu, o que acontece com os outros santos, mas também a vinda a este mundo. Na realidade o maravilhoso neste nascimento não está no que narram com generosidade de detalhes e com ingenuidade os apócrifos, mas antes no passo significativo à frente que Deus dá na atuação do seu eterno desígnio de amor. Por isso a festa de hoje foi celebrada com louvores magníficos por muitos santos Padres, que tiraram suas conclusões da Bíblia e de sua sensibilidade e ardor poético. Leiamos algumas expressões do Segundo sermão sobre a natividade de Maria de são Pedro Damião:
“Deus onipotente, antes que o homem caísse, previu a sua queda e decidiu, antes dos séculos, a redenção humana. Decidiu portanto encarnar-se em Maria”.
"Hoje é o dia em que Deus começa a pôr em prática o seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Casa bela, porque, se a Sabedoria constrói uma casa com sete colunas trabalhadas, este palácio de Maria está alicerçado nos sete dons do Espírito Santo. Salomão celebrou de modo soleníssimo a inauguração de um templo de pedra. Como celebraremos o nascimento de Maria, templo do Verbo encarnado? Naquele dia a glória de Deus desceu sobre o templo de Jerusalém sob forma de nuvem, que o obscureceu. O Senhor que faz brilhar o sol nos céus, para a sua morada entre nós escolheu a obscuridade (1Rs 8,10-12), disse Salomão na sua oração a Deus. Este mesmo templo estará repleto pelo próprio Deus, que vem para ser a luz dos povos”.
“Às trevas do paganismo e à falta de fé dos judeus, representadas pelo templo de Salomão, sucede o dia luminoso no templo de Maria. É justo, portanto, cantar este dia e Aquela que nele nasceu. Mas como poderíamos celebrá-la dignamente? Podemos narrar as façanhas heroicas de um mártir ou as virtudes de um santo, porque são humanas. Mas como poderá a palavra mortal, passageira e transitória exaltar Aquela que deu à luz a Palavra que fica? Como dizer que o Criador nasce da criatura?”

Extraído do livro: Um santo para cada dia, de Mario Sgarbossa e Luigi Giovannini.
Fonte: https://www.paulus.com.br/portal/santo/natividade-de-nossa-senhora#.W5Fwmc5KjDc

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Prece de hoje


Que eu aprenda a não deixar meu coração se inquietar com o que é passageiro. Só a paz de Deus é perfeita. Só a felicidade que vem Dele é infinita. Só a vida que é vivida com Deus tem verdadeiro significado. 

"Fizeste-nos para Ti e inquieto está nosso coração, enquanto não repousa em Ti". 
Santo Agostinho

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

“Há uma tragédia silenciosa em nossas casas”


“Há uma tragédia silenciosa em nossas casas”, viral que tem contagiado a internet

 30 de junho de 2018
Por Victoria Prooday 


Há uma tragédia silenciosa que está se desenvolvendo hoje em nossas casas e diz respeito às nossas joias mais preciosas: nossos filhos. Nossos filhos estão em um estado emocional devastador! Nos últimos 15 anos, os pesquisadores nos deram estatísticas cada vez mais alarmantes sobre um aumento agudo e constante da doença mental da infância que agora está atingindo proporções epidêmicas.
As estatísticas:
– 1 em cada 5 crianças tem problemas de saúde mental;
– um aumento de 43% no TDAH foi observado;
– um aumento de 37% na depressão adolescente foi observado;
– um aumento de 200% na taxa de suicídio foi observado em crianças de 10 a 14 anos.
O que está acontecendo e o que estamos fazendo de errado?
As crianças de hoje estão sendo estimuladas e superdimensionadas com objetos materiais, mas são privadas dos conceitos básicos de uma infância saudável, tais como:
pais emocionalmente disponíveis;
limites claramente definidos;
responsabilidades;
nutrição equilibrada e sono adequado;
movimento em geral, mas especialmente ao ar livre;
jogo criativo, interação social, oportunidades de jogo não estruturadas e espaços para o tédio.
Em contraste, nos últimos anos as crianças foram preenchidas com:
– pais digitalmente distraídos;
– pais indulgentes e permissivos que deixam as crianças “governarem o mundo” e sem quem estabeleça as regras;
– um sentido de direito, de obter tudo sem merecê-lo ou ser responsável por
obtê-lo;
– sono inadequado e nutrição desequilibrada;
– um estilo de vida sedentário;
– estimulação sem fim, armas tecnológicas, gratificação instantânea e ausência de momentos chatos.
O que fazer?
Se queremos que nossos filhos sejam indivíduos felizes e saudáveis, temos que acordar e voltar ao básico. Ainda é possível! Muitas famílias veem melhorias imediatas após semanas de implementar as seguintes recomendações:
– Defina limites e lembre-se de que você é o capitão do navio. Seus filhos se sentirão mais seguros sabendo que você está no controle do leme.
– Oferecer às crianças um estilo de vida equilibrado, cheio do que elas PRECISAM, não apenas o que QUEREM. Não tenha medo de dizer “não” aos seus filhos se o que eles querem não é o que eles precisam.
– Fornecer alimentos nutritivos e limitar a comida lixo.
– Passe pelo menos uma hora por dia ao ar livre fazendo atividades como: ciclismo, caminhadas, pesca, observação de aves/insetos.
– Desfrute de um jantar familiar diário sem smartphones ou tecnologia para distraí-lo.
– Jogue jogos de tabuleiro como uma família ou, se as crianças são muito jovens para os jogos de tabuleiro, deixe-se guiar pelos seus interesses e permita que sejam eles que mandem no jogo.
– Envolva seus filhos em trabalhos de casa ou tarefas de acordo com sua idade
(dobrar a roupa, arrumar brinquedos, dependurar roupas, colocar a mesa, alimentação do cachorro etc.).
– Implementar uma rotina de sono consistente para garantir que seu filho durma o suficiente. Os horários serão ainda mais importantes para crianças em idade escolar.
– Ensinar responsabilidade e independência. Não os proteja excessivamente
contra qualquer frustração ou erro. Errar os ajudará a desenvolver a resiliência e a aprender a superar os desafios da vida.
– Não carregue a mochila dos seus filhos, não lhes leve a tarefa que esqueceram, não descasque as bananas ou descasque as laranjas se puderem fazê-lo por conta própria (4-5 anos). Em vez de dar-lhes o peixe, ensine-os a pescar.
– Ensine-os a esperar e atrasar a gratificação.
Fornecer oportunidades para o “tédio”, uma vez que o tédio é o momento em que a criatividade desperta. Não se sinta responsável por sempre manter as crianças entretidas.
– Não use a tecnologia como uma cura para o tédio ou ofereça-a no primeiro segundo de inatividade.
– Evite usar tecnologia durante as refeições, em carros, restaurantes, shopping centers. Use esses momentos como oportunidades para socializar e treinar cérebros para saber como funcionar quando no modo “tédio”.
– Ajude-os a criar uma “garrafa de tédio” com ideias de atividade para quando estão entediadas.
– Estar emocionalmente disponível para se conectar com crianças e ensinar-lhes autorregulação e habilidades sociais.
– Desligue os telefones à noite quando as crianças têm que ir para a cama para evitar a distração digital.
– Torne-se um regulador ou treinador emocional de seus filhos. Ensine-os a reconhecer e gerenciar suas próprias frustrações e raiva.
– Ensine-os a dizer “olá”, a se revezar, a compartilhar sem se esgotar de nada, a agradecer e agradecer, reconhecer o erro e pedir desculpas (não forçar), ser um modelo de todos esses valores.
– Conecte-se emocionalmente – sorria, abrace, beije, faça cócegas, leia, dance, pule, brinque ou rasteje com elas.

E compartilhe se você percebeu a importância desse texto!

Dr. Luís Rajos Marcos
Médico Psiquiatra


sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Carta para o Tiago


Um fato sobre mim: eu adoro escrever! Especialmente sobre como eu me sinto em relação a tudo. Creio que as palavras escritas tem um poder de permanecer apesar do tempo. Às vezes a memória falha, em outras as emoções entram em conflito e frequentemente acho difícil verbalizar um sentimento.
Eu já desejava escrever para você desde o momento em que eu soube que você foi gerado, mas esperei. Esperei porque sua chegada foi um divisor de tempo: como eu era antes de você e como eu sou depois de você nascer. Muitas coisas aconteceram e me fizeram mudar de opinião incontáveis vezes. Nenhum filho é igual ao outro e sua gestação também não seria igual a minha primeira. Eu já era mãe antes de você, mesmo que eu tenha experimentado a gravidez por um tempo curto demais a meu gosto. Para mim a maternidade começou aí, com um filho que infelizmente eu não tive o prazer de conhecer, mas que me ensinou algumas alegrias e dores de ser mãe.
Eu pensava que ser mãe era algo natural, que acontece de forma amena, um novo ser que chega e preenche um espaço que surgiu por nossa própria vontade. O amor já existia desde o princípio, mas era um amor sossegado, uma ternura por alguém que eu ainda não conhecia. Eu ainda não tinha formado em minha mente o significado de instinto, de proteção, pois você estava dentro da minha barriga. A ideia de algo ruim acontecer com você era simplesmente absurda, era como se você estivesse sempre atrás de um escudo impenetrável, que te protegia de tudo mas que me permitia sentir seus movimentos dentro de mim. A gestação foi uma fase maravilhosa, tranquila, uma espera boa. Eu só não imaginava o quanto você iria me mudar.
Quando você nasceu a primeira sensação que tive foi de que o escudo havia sumido. O amor sossegado se transformou em um amor constantemente preocupado. Aí eu compreendi o que é instinto de proteção. Eu não escolhi ser o tipo de mãe que eu sou. Até hoje me pego pensando como teria sido se eu conseguisse ser uma mãe mais relaxada, menos preocupada com açúcar e alimentação saudável, sem tanto medo de que algo ruim pudesse te acontecer e sempre chego a uma conclusão: eu nunca vou saber como teria sido porque não foi uma escolha minha ser assim. Foi um instinto. Foi meu amor extremamente preocupado. Eu mudei minha própria alimentação para que você não sentisse cólicas após a amamentação. Eu deixei de fazer inúmeras coisas para que eu estivesse sempre disponível para você e suas necessidades. Seu pai se dedicou integralmente a ser o melhor pai do mundo. Eu e seu pai não sabemos mais o que é dormir uma noite toda. Meus sentimentos foram seriamente abalados por você. Eu descobri como sou uma pessoa insegura. Eu me vi várias vezes desejando voltar no tempo e te ter novamente dentro da minha barriga, atrás do meu escudo. Não era preciso muito para me fazer sentir que eu era a pior mãe do mundo, mesmo quando eu tinha tentado ser a melhor. Mas não te digo isso com mágoa ou como cobrança, com certeza não. Ninguém pediu para que eu fizesse isso, fiz porque isso me parecia o certo a fazer. Se existe um argumento que a maioria das mães vai usar em própria defesa é este: fizemos o que julgamos ser o melhor em cada situação. E sempre com muito amor! Ter filhos nos ensina que é possível amar uma pessoa 100% do tempo, mesmo quando essa pessoa erra ou insiste em nos desafiar. Apesar de tudo, ou por causa de tudo, depois de você nascer foi a época da minha vida em que me senti mais amada. Um amor totalmente desinteressado, puro e verdadeiro que vinha de você. Eu podia senti-lo em cada sorriso seu, no seu olhar, no som dos seus passinhos quando você corria para se atirar em meus braços e me prender com suas mãozinhas em um abraço delicioso. Eu sou muito grata por ter conhecido esse amor e espero que um dia você também possa experimentá-lo! E quero estar do seu lado para ver acontecer!
A cada dia que passa eu vejo o resultado de todo e qualquer esforço. Você está crescendo cheio de saúde e vida, descobrindo o mundo e enchendo nossa vida de significado! Você é uma pessoa que sempre esbanjou vitalidade e disposição para aproveitar cada instante! Apesar de minhas falhas e graças aos acertos, eu me alegro em perceber que a felicidade é uma constante em sua vida! E ver você feliz é a maior retribuição que o meu coração poderia desejar! Eu te amo filho! E não há nada no mundo, em nenhum momento, capaz de mudar isso.
Com amor, sua mãe! 
Katia Cristina Sousa Santos

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Voltei pra perguntar

Canção: Voltei pra perguntar Letra e Música: Fabio de Melo Interprete: Jatanael Alves

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Falando em descriminalização do aborto...

‘Isso não é um bebê. É um aborto!’: a tragédia de bebês nascidos vivos durante a prática do aborto

A matéria é um pouco antiga e com certeza não foi ela que me fez ser contra o aborto, nunca fui favorável à prática. Mas a leitura do texto só me fez pensar ainda mais nas crianças abortadas, pois é o que são: crianças retiradas do ventre de suas mães. Aliás, tenho que me corrigir, não sei se é correto dizer "retiradas do ventre de suas mães", não acredito que a mulher que se submete livremente ao aborto pode ser considerada mãe. Talvez essa mulher abriu mão do título, ela claramente se recusou a ser mãe quando optou por tirar a criança de seu ventre. Mas não quero julgar (mesmo que o faça em meu coração) essas mulheres, eu não posso julgá-las, não tenho esse direito. Deus nos deu sim o livre arbítrio para escolhermos e decidirmos o que quisermos. Mas acredito que o poder de escolha se limita ao que diz respeito somente a nós mesmos, a partir do momento em que vivemos em sociedade as nossas escolhas interferem na vida de nossos semelhantes. Aí está uma das razões que me faz ser contra o aborto: acredito que não tenho o direito de impedir alguém de viver. Mas e quando esse alguém foi gerado contra a vontade da mulher? Podem me dizer que foi estupro, que a camisinha furou, que a pílula não fez efeito, que a mãe corre risco, podem dizer que a criança tem um problema de saúde que vai matá-la de qualquer forma... A criança também não pediu pra ser gerada, mas aconteceu. Aí está a principal razão de eu ser contra o aborto: a criança. Não consigo pensar que alguém tenha coragem de matar um bebê, embrião ou feto. Independente da quantidade de dias ou semanas, eu acredito que é uma criança. Indefesa. 
Dói em meu coração pensar nas crianças que foram impedidas de viver. Eu choro por crianças que nunca conheci e que ninguém vai conhecer, porque foram privadas do direito de viver. Então penso: se essas mulheres mudassem de ideia, se esperassem as crianças nascerem, será que ainda iriam desejar ter abortado ao ver aquelas pequenas mãos tentando segurar alguma coisa? Iriam desejar ter abortado quando olhassem aquela boquinha sem dentes tentando esboçar o primeiro sorriso? Ou quando o bebê parasse de chorar apenas por sentir o cheiro ou a presença daquela que permitiu-lhe viver? 
É preciso muita coragem pra ser mãe e é preciso muita coragem pra não ser. Ao decidir abortar, a mulher está se libertando da prisão que é ser mãe. Porque ser mãe é isso, é viver aprisionada a uma barriga que cresce por várias semanas trazendo desconforto e dores por todo lado. É preocupar-se 100% do seu tempo com o bem estar daquela criança que chegou. Ser prisioneira de brincadeiras sem fim mesmo quando já anoiteceu. É ser a Mulher Maravilha, mais forte e mais rápida que todos; ou a fada que cura qualquer ferida com um beijo; ou ainda a malvada que obriga a calçar chinelos e a comer verdura, mas é sempre a malvada favorita. Ser mãe é morrer de amor todos os dias, independente do tempo que durar a vida que trouxemos ao mundo. É preciso muita coragem pra ser mãe e é preciso muita coragem pra não ser. 
Eu sei que a descriminalização do aborto não obriga a mulher a abortar, a escolha ainda é dela, apenas facilita a prática já que não será mais ilegal. 
Mas é preciso defender a vida, especialmente a vida dos indefesos. E é por causa deles que eu choro.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Não deixe de ser você

"Não deixe de ser você"
Venho pensando muito sobre isso. Não me permitir ser eu mesma é viver em uma prisão. Os momentos em que mais sofro são aqueles em que me obrigo a fazer as coisas para tentar ser aceita, para agradar. Sofro porque não é natural para mim, acho difícil fingir que estou feliz fazendo algo que não me deixa confortável. Deixar de ser eu mesma me dói. Preciso aprender a me libertar.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Greve?

Sou favorável aos meios pacíficos de manifestação contra os abusos cometidos por governos e autoridades. Aqui não me refiro a nenhum partido em especial, pois acho que já fomos "roubados" por todos, acredite, eu adoraria estar errada, mas pela presente situação, tudo indica que os "corruptos" só mudaram de nome e de camisa. E se isso aconteceu, foi com nosso consentimento e graças ao nosso voto. Mas acredito que é possível mudar. É preciso sim cobrarmos nossos direitos se estamos cientes de que eles estão sendo desrespeitados. E se essa cobrança é feita sem violência, com diálogo e baseada no que é justo, tem meu apoio. Não é só o combustível que está caro, é também a saúde, a segurança e muito mais. Estão caros porque, a meu ver, pagamos pela prestação de um serviço que está sendo mal feito. Enquanto não nos mobilizarmos nada vai mudar, a conta não vai abaixar. E se está ruim a culpa também é nossa, sim, erramos ao nos calar diante de tanta coisa errada. Mas não precisa ser sempre assim, podemos mudar! Devemos nos manifestar, seja nos informando melhor pra votar certo ou seja parando os caminhões nas rodovias, os mesmos que acabaram de entregar aquela SmartTV lindíssima de tela gigante que você acabou de comprar pra ver a Copa.
Não adianta ser patriota só no estádio ou em frente à TV torcendo para que o Brasil seja Hexa, enquanto no Brasil o povo sofre por tantas razões.

sexta-feira, 9 de março de 2018

Palestra da Dra Filó no Colégio Santo Antônio em 2018



Áudio gravado nas dependências do Colégio Santo Antônio, em Belo Horizonte-MG, no dia 22 de fevereiro de 2018, em palestra da Dra. Filomena Camilo do Vale, conhecida como Dra. Filó.
Na palestra, ela abordou a importância dos pais no acompanhamento próximo dos filhos(as), sobretudo no mundo de hoje, que é cercado pela tecnologia. Unindo aspectos práticos da medicina com a dimensão espiritual, Dra. Filó, além de pediatra, é pregadora da Paróquia Nossa Senhora Rainha. Sua trajetória religiosa é fruto de anos de estudos bíblicos com as Irmãs Paulinas e suas palestras e pregações cativam milhares de pessoas. Vale a pena ouvir!


Fonte: Canal do Colégio Santo Antônio no Youtube, segue link https://www.youtube.com/channel/UCAJFQhHTBdgIJIqXSHAq2aw

Site do Colégio Santo Antônio: www.colegiosantoantonio.com.br

segunda-feira, 1 de janeiro de 2018

Minhas preces diárias

"E, tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis." - Mateus 21,22

Em ação de graças por todas as bênçãos que recebo.
Em ação de graças pela minha vida e minha saúde e também de todos os meus familiares e amigos.
Em ação de graças pelo meu trabalho que ajuda a dar sustento para minha família.
Em ação de graças pelo meu lar e pelo pão de cada dia.
Peço, por intercessão de Nossa Senhora, de todos os anjos e santos, que continue abençoando a mim, minha família e meus amigos, que nos livre do Mal e nos proteja de todos os perigos.
Peço saúde, paz e felicidade para meu marido e filhos.
Peço harmonia e santidade no meu casamento.
Peço sabedoria, paciência e amor para educar e criar meus filhos para o bem.
Peço paz, saúde e prosperidade para meus afilhados e padrinhos.
Peço os dons do Espírito Santo, para que eu seja uma pessoa melhor, mais prudente, sábia, temente a Deus, caridosa, gentil e justa, para que eu possa servi-Lo mais e melhor.
Peço por todo o clero e por todos os líderes políticos, para que sejam mais santos, justos e honestos.
Peço pelo Cursilho, por meu grupo e por todos os encontros de cursilhos de todo o mundo.
Pela Sociedade de São Vicente de Paulo, minha conferência, o privilegiado, nossos benfeitores e assistidos.
Pelos falecidos de minha família, para que já tenham encontrado o descanso junto de Deus.
Peço saúde para os enfermos, paz para os angustiados, trabalho honesto para os que passam necessidade e consolo para os aflitos, especialmente os de minha família.
Peço sua bênção para todos aqueles que me pedem orações.
Peço proteção e bênçãos para todas as crianças, especialmente as que vivem em locais perigosos e que sofrem qualquer tipo de violência ou abuso.
Peço paz para o mundo e conversão para os pecadores.
Peço perdão pelos pecados cometidos por mim e por todo mundo e para que me ajude a perdoar aqueles que me fizeram mal.
Peço uma vida longa, saudável e reta para mim e minha família, e depois de uma velhice lúcida, amparando quem precisa e sendo amparados quando precisarmos de alguém, possamos encontrar o descanso no Céu e enfim contemplá-lo em sua Glória. 

Santo Anjo da Guarda, confiado por Deus
como fiel amigo de meus filhos,
eu me dirijo com grande confiança a vós.
solicito-lhe antes de tudo, a graça
para que eu sempre eduque meus filhos
para amar e servir a Deus.
Acompanhe-o onde eu não possa seguí-lo,
advirta-o onde minha voz não o alcance,
guie-o e salve-o para o céu. Amém!